Ferrofluido
Durante a exposição vi que com os avanços tecnológicos, o ferrofluido está presente em nossas vidas e nem sabia o que era. Na medicina para diagnósticos, tratamentos ou terapias. Na indústria, para carros na suspensão, e eletrônicos como discos rígidos. E até em animais.
O ferrofluido é um óleo com um pouquinho de detergente que chama- se de sulfactante e milhares de pedacinhos de ímãs, pedaços minúsculos, chamados de nanopartículas. Que quando atraído por outros ímãs assume formas inusitadas, porque na hora que colocamos um ímã perto dele as nanopartículas se organizam e formam formas pontiagudas que lembra um porco espinho, que ficam na direção exata do campo magnético. Campo magnético é a região do espaço onde as coisas podem ser atraídas ou repelidas por um ímã. Para podermos ver esse campo magnético e as linhas do campo magnético que formam a direção em que as coisas são atraídas é usando uma bússola. Pelos experimentos da exposição podíamos ver que a direção da bússola coincidia com as pontinhas formadas pelo ferrofluido. Essas eram as linhas do campo magnético.
A natureza também produz nanopartículas magnéitcas. Nas bactérias chamadas Magnetospirillum magneticum são encontradas namopartículas de óxido de ferro de uns 30nm. Acredita-se que este tipo de bactéria se desloca seguindo as linas de campo magnético terrestre. Aves migratórias usariam a presença de pequenas partículas de magnetita em seus bicos para se orientar no campo magnético terrestre e assim deslocar-se em grandes distâncias.
Nos diagnósticos da ressonância magnética, o ferrofluido melhora a imagem através do aumento do contraste entre o tecido e o tecido normal. Os macrófagos são células de defesa especializadas em “engolir’’ corpos estranhos ao nosso corpo. Na região do tumor, não há macrófagos e, por isso as nanoparitículas ficam apenas na região saudável que apresentará sinal diferente da região com ferrofluido.