Ferreira Gullar

Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira) nasceu em 10 de Setembro de 1930 (84 anos) em São Luiz do maranhão. É poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista, ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Foi o quarto dos onze filhos de seus pais Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart e atualmente ocupa a trigésima sexta cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Sua paixão pelas letras começa quando se apaixona por sua vizinha Terezinha onde se afasta de seus amigos e começa a estudar obras literárias e escrever poemas.
Sua primeira obra a ser exposta e elogiada foi o poema sobre o dia do trabalho em 1945 onde fez uma critica sobre o fato de não se trabalhar no dia do trabalho. Nessa redação Gullar recebe nota 95, só não obteve nota máxima por haver erros gramaticais. Três anos depois escreve um soneto com o mesmo titulo que é publicado no jornal da cidade. Torna-se locutor e publica sua primeira obra poética chamada “Um pouco acima do chão”.
Em 1951 muda-se para o Rio de Janeiro onde trabalha como redator de uma revista de lá e logo depois vai para o interior do estado para se tratar de uma tuberculose.
Em 1954 Gullar se casa com Thereza Aragão e tem três filhos. Em 1961 é nomeado o diretor da fundação cultural de Brasília onde elabora e inicia a construção do museu de arte popular.
Gullar se associa ao partido comunista brasileiro, é preso juntamente com Gilberto Gil e Caetano Veloso 1966,mas é liberado. Em 1971 Gullar é aconselhado a exilar fora do Brasil morando primeiramente em Moscou (Rússia), Santiago (Chile), Lima (Peru) e Buenos Aires (Argentina). Em 1974 ele é absolvido no supremo tribunal federal da acusação.
Quando retorna ao Brasil em 1977 ele é preso novamente por 72 horas e depois é liberado.
Uma de suas obras chamada “Insensato coração” foi transmitida no ano de 1983 pela emissora globo de televisão. Em 1994 Gullar se torna viúvo. E em 2010 recebe o premio Luís de Camões, o mais importante premio literário da