fernão lopes
Cronologia de Fernão Lopes
1418: Foi nomeado guarda-mor da Torre do Tombo, o que o tornou responsável pela preservação do tombo (arquivo) real, como se fosse um cartório localizado em uma das torres do castelo de Lisboa;
1419: Ocupa a função de escrivão dos livros de D. Duarte e, logo após, de D. João I. Foi, provavelmente, nesse momento que Fernão teria começado a escrever a crônica dos sete primeiros reis de Portugal;
1422: Começa a exercer a função de escrivão de puridade do infante D. Fernando;
1434: Acabou virando o cronista-mor do Reino. Tal cargo o tornou redator oficial das narrativas históricas dos reis de Portugal;
1454: Deixa de ser guarda-mor da Torre do Tombo, por causa de sua idade já avançada;
1459: Última informação sobre a vida de Fernão Lopes nos registros da época;
1942 e 1945: São encontrados manuscritos de uma crônica dos sete primeiros reis de Portugal, conhecida com o nome “Crônica de Portugal de 1419”. Tais manuscritos teriam sido atribuídos a Lopes.
Crônicas e estilo do autor
Fernão Lopes não foi um escritor de crônicas qualquer do século XV. Com seus textos ele sempre buscou mostrar a história como ela realmente estava acontecendo, ou seja, uma “verdade crua”. Lopes assumia uma posição de autoridade, isenção e distanciamento, sendo