Fernando Pessoa
Quando as crianças brincam no trabalho Trabalho feito por:
Alex Ionut nº4 12ºN
Escolha do poema
Este poema revê a sua infância , quando ele escrevia os poemas e ao mesmo tempo que ouvia as crianças a brincarem, dava lhe inspiração para a realização dos seus poemas.
Quando as crianças brincam no trabalho
Quando as crianças brincam
E eu as ouço brincar,
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar
E toda aquela infância
Que não tive me vem,
Numa onda de alegria
Que não foi de ninguém.
Se quem fui é enigma,
E quem serei visão,
Quem sou ao menos sinta
Isto no meu coração.
Analise externa (1ª Estrofe)
Quando as crianças brincam - A
E eu as ouço brincar, - B
Qualquer coisa em minha alma – C
Começa a se alegrar – B
Quadra – Rima Alternada
Analise externa (2ª Estrofe)
E toda aquela infância – D
Que não tive me vem, - E
Numa onda de alegria – D
Que não foi de ninguém. – E
Quadra – Rima Cruzada
Analise externa (3ª Estrofe)
Se quem fui é enigma, - F
E quem serei visão, - G
Quem sou ao menos sinta – F
Isto no meu coração. – G
Quadra – Rima Cruzada
Analise interna (1ª Estrofe)
Quando as crianças brincam
E eu as ouço brincar
Qualquer coisa em minha alma
Começa a se alegrar
Recorda a sua infância; Lembra os seus momentos de brincadeira; A alma do poeta ilumina-se; Fica alegre ao vê-los a brincar; Analise interna (2ª Estrofe)
E toda aquela infância
Que não tive me vem
A infância do poeta não foi
Numa onda de alegria
como ele
Que não foi de ninguém
desejou;
Foi curta e pouca a sua alegria enquanto criança;
Analise interna (3ª Estrofe)
Se quem fui é enigma
E quem serei visão
Quem sou ao menos sinta
Isto no meu coração
O poeta quer dizer que na sua infância é um enigma/ mistério e quem ele é agora é como as pessoas o vêm;