Fernando Pessoa
Fernando Pessoas ortónimo aborda três temáticas: a nostalgia de infância, o fingimento artístico e a dor de pensar.
Nostalgia de infância: Ele recorda o tempo da sua infância, ou seja, o tempo em que era feliz sem saber o que era, pois na sua infância ele ainda não se tinha de procurar a si mesmo.
Fingimento artístico: Pessoa afirma que os poetas são uns fingidores pois quando, por exemplo, se referem á dor, esta dor não é a dor realmente sentido naquele momento, referem-se a uma dor já sentida, ou seja, partem de uma experiência (realidade) já vivida, então o poeta irá escrever sobre essa dor que já passou. Assim, podemos distinguir três tipos de dor: a dor sentida no momento em que acontece algo, a fingida pela poeta quando escreve sobre esta e a dor sentida como texto, ou seja, aquela que é interpretada por nós.
Dor de pensar: O poeta tem consciência de que é um homem demasiado racional, desejando assim pensar menos, ou seja, viver a vida, aproveita-la sem estar sempre a questiona-la. Então com isto ele sente-se frustado, pois ele tem a necessidade de se questionar.
Ex: “gato que brinca na rua” : O gato é feliz na sua ingenuidade, ele não é racional, não sabe que é inconsciente.
“Ela canta, pobre ceifeira” : Inveja-a pois ela é feliz sem o saber, e ele gostava de ser inconsciente como ela mas poder ter a consciência de que o esta a ser.
Agora para falar de Fernando Pessoa heterónimo e de como é que ele criou estes heterónimos queria primeiro deixar claro a diferença entre pseudónimo e heterónimo: Os heterónimos constituem uma personalidade e não os devemos confundir com pseudónimo, pois este implica que a pessoa seja a mesma, mas apenas o nome seja diferente, enquanto que o heterónimo a