Fernando Henrique Cardoso- Plano real

Plano Real
Com a renuncia do presidente Collor, seu vice Itamar Franco, assumiu o comando por pouco mais de 2 anos. Nos primeiros sete meses de mandato, 3 ministros passaram pela pasta da Fazenda, as taxas de inflação mantiveram-se altas e o crescimento e o crescimento econômico muito baixo.
Em Maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi transferido para Ministro da Fazenda com a intenção de ter um politico com livre trânsito entre os vários partidos da época, com representação no Congresso Nacional.
Para tentar iniciar o processo de estabilização econômica por intermédio de uma negociação politica que iria ser conduzida a partir do governo através do ministro da Fazenda. A primeira medida foi a adoção do cruzeiro real, ato ineficiente.
O Plane Real foi lançado em Março de 1994 e tinha como moeda o real, e se baseava na paridade desta com o dólar, com cotação de R$ 1,00 = US$ 1,00. O governo elevou as taxas de juros com a intenção de atrair capital especulativo do exterior e aumentar as reservas de dólar do Banco Central, para controlar o câmbio. Seguindo est ideia à medida que se estabelecesse a estabilidade da moeda e o Congresso Nacional aprovasse as reformas estruturais necessárias ao controle do déficit público, haveria maior ingresso de capitais produtivos e o Banco Central poderia reduzir as taxas de juros sem comprometer o desenvolvimento econômico.
Nos três primeiros anos de sua vigência o Plano Real proporcionou grandes avanços no Brasil garantindo a vitória de Fernando Henrique Cardoso nas eleições presidenciais de 1994 e 1998. Embora tivesse ocorrido um aumento no poder aquisitivo da população, alguns fatores obrigaram o Banco Central a manter os juros elevados.
- A falta de empenho do governo e a conduta da oposição, contrária aos projetos de reforma enviados ao Congresso;
- O déficit comercial resultante da manutenção de uma taxa de câmbio irreal;
- A ocorrência de crises externas que reduziram o fluxo de dólares na economia brasileira;