Fermento biologico
O fermento biológico é composto por fungos microscópicos vivos, enquanto o químico (ou em pó) é feito à base de bicarbonato de potássio. A forma como eles agem é bastante distinta. Os fungos do fermento vivo se alimentam da glicose da farinha de trigo: sua digestão produz, entre outras substâncias, as bolhas de gás carbônico (ou dióxido de carbono) que fazem a massa crescer. Já no fermento químico, o mesmo gás é obtido em reações do bicarbonato de sódio com algum ácido. Na fabricação do fermento em pó, o bicarbonato é misturado a substâncias que se tornam ácidas ao entrar em contato com líquidos ou quando são aquecidas. O pó já começa a reagir na hora de bater o bolo e, na maioria das vezes, continua a fazê-lo enquanto o bolo está no forno. Já os fungos do fermento biológico demoram um pouco a fazer seu trabalho e morrem no calor do forno. Assim, em receitas com fermentação biológica, como pães e pizzas, é necessário esperar a massa crescer antes de começar a assá-la.
O Sascharomisses cerevisae é uma levedura originária da cana de açúcar, que é cultivada e é o componente que chamamos de fermento biológico. Essa levedura metaboliza açucares como o dextrose, maltose entre outros açucares monocíclicos promovendo uma reação que transforma esses açucares ( pentoses principalmente ) em CO2 e Álcool etílico ( etanol ), por isso os pães em fermentação tem além da temperatura ambiente elevada de uns dois a três graus ( reação exotermica ), um odor de álcool. Após muitas horas de fermentação, ela começa a produzir ácido acético pela falta de condições de continuar a produzir álcool, daí que os pães que sofrem longa fermentação ficam amargos com um leve gosto azedado, característica do CH3COOH ( ac acético, ou vinagre,