Ferimentos por arma de fogo em cães

FERIMENTO POR ARMA DE FOGO EM CÃO - RELATO DE CASO
INJURED BY FIREARMS IN DOG - CASE REPORT

RODRIGUES, E.¹, BAÚ, B.¹ DEBORTOLI, N.C.¹, PINHEIRO, R.R.²
1 Acadêmicas do 1º semestre do Curso de Medicina Veterinária. União de Ensino do Sudoeste do Paraná – UNISEP. Av. Presidente Kennedy, 2601 – Bairro Nossa Sra. Aparecida, Dois Vizinhos – PR. E-mail para contato: [e-mail]
2 Professor do Curso de Medicina Veterinária. União de Ensino do Sudoeste do Paraná – UNISEP.

INTRODUÇÃO
As feridas provocadas por armas de fogo classificam-se como feridas contaminadas, pois o projétil balístico não é esterilizado pelo calor gerado assim que sai do cano da arma (SLATTER, 2007). Segundo Hopkinson e Marshal (1967), quando um projétil de arma de fogo atinge um animal podem ocorrer danos como laceração e esmagamento de tecidos sendo a severidade dependente da velocidade e do peso do projétil.
Em humanos, conforme Onofre, Torres e Aguilar (2006), o abdômen representa o terceiro lugar da região corporal mais atingida por trauma, sendo as lesões por projétil de arma de fogo a causa mais comum de trauma penetrante onde sua gravidade determina-se pelas lesões de órgãos ou estruturas vitais do abdômen.
Diversas órgãos e estuturas intra-abdominais podem ser lesionados, levando a ruptura de vísceras ocas e liberando secreções digestivas como suco gástrico ou intestinal, fezes, urina e bile, o que segundo Drumond (2010) geralmente acarretará em peritonite.
O atendimento emergencial ao paciente com trauma abdominal por arma de fogo é diretamente proporcional a gravidade do caso e as avaliações radiográficas e laboratoriais dependem das condições e necessidades de cada paciente. Ribas Filho et al. (2008) afirma que muitas vezes a laparotomia exploratória se torna necessária de imediato.
Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de ferimento por arma de fogo em um cão atendido na Clínica Veterinária Céu Azul no ano de 2014.

MATERIAIS E MÉTODOS