Ferida pos operatória: conduta

Assunto: ferida pós operatória: conduta na evolução normal e nas complicações A Sra Queloideca Seromatônia de Hematomalírica, 33 anos, foi submetida a uma laparotomia exploradora devido a um ferimento por arma branca em flanco direito há cerca de 8 horas. No intra-operatório, o cirurgião identificou uma lesão de 5 cm em cólon ascendente, presença de fezes e secreção purulenta difusas na cavidade abdominal. Foi realizado uma colectomia à direita (retirado o cólon direito), uma ileostomia com fístula mucosa na fossa ilíaca direita. Devido a intensa contaminação da cavidade abdominal, o cirurgião, Dr Sabedoria, optou por deixar aberto a pele e o tecido subcutâneo para posterior fechamento. 1. Que mecanismo de cicatrização ocorrerá na ferida abdominal acima e porque o Dr Sabedoria optou por este tipo de fechamento ? 2. Quais são os outros tipos de fechamento de ferida que existem ? 3. Você fecharia a ferida da Sra Queloideca de outra forma ? Justifique sua resposta dizendo quais os fatores que estão associados ao aumento de infecção de sítio cirúrgico. 4. Qual a chance da ferida da parede abdominal da Sra Queloideca infectar caso o cirurgião optasse por realizar o fechamento primário da ferida ? Justifique sua resposta dando a classificação das feridas cirúrgicas de acordo com o potencial de contaminação (Classificação do Colégio Americano de Cirurgiões) Dona Queloideca evoluiu de maneira favorável no pós operatório. No 5o DPO (dia pós operatório) a ferida da parede abdominal estava granulada, sem nenhum sinal de infecção. O Dr. Sabedoria colocou-a novamente no centro cirúrgico, limpou a ferida operatória, fez uma anestesia local, reavivou as bordas e suturou o ferimento. No 6o DPO a Sra Queloideca teve alta. No 10o DPO a paciente apareceu para revisão no ambulatório, apresentando drenagem de pequena quantidade de secreção citrina (clara) fluida pela ferida cirúrgica, sem odor. Nota-se ainda na parte inferior da ferida suturada, uma pequena área abaulada (cerca de 2