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A modalidade de vendas porta em porta é a forma mais antiga de vendas que existiu, e sempre possuiu grande efetividade, tanto por sua proximidade com o cliente quanto por seu baixo custo. Hoje tem muito se falado nessa forma de vendas, e pode ser realizado no mundo virtual também. No Brasil, existem cerca de 12.000.000 de profissionais autônomos que trabalham com venda porta a porta.
Ao contrário do que se pensa, o conceito de vendedor porta a porta é muito diferente daquele profissional de vendas visto como chato, que sai pelas ruas apertando a campainha das casas por aí. Quem não se lembra da vendedora de cosméticos do filme Edward, mãos de tesoura? A profissão de vendas porta a porta cresceu tanto nos últimos tempos que hoje já existe uma associação para unir a categoria e conquistar benefícios para os associados no mercado. Trata-se da ANAVAPP (Associação Nacional de Vendedores Porta a Porta), criada em 1995, hoje com 5.000 associados. Segundo João Ribeiro, presidente da associação e também presidente da empresa de cosméticos Namawashi, a meta é conseguiu cadastrar 20.000.000 associados até 2002. Cerca de 90% dos profissionais desta categoria são mulheres. “A mulher é mais perspicaz e consegue vender até travesseiro de pedra”, define o presidente da ANAVAPP.
“O vendedor porta a porta é um profissional de vendas que atua marcando demonstrações nas casas dos consumidores em vez de trabalhar por telefone ou atrás de um balcão”, afirma João Ribeiro. É mais fácil ou mais difícil vender assim? “É mais fácil, e é um tipo de profissional que está aparecendo com mais e mais frequência no mercado devido à vontade que o brasileiro está demonstrando em querer ter o seu próprio negócio, ganhar bem e ter horários de trabalho flexíveis”. João Ribeiro calcula que um profissional que trabalha neste sistema pode ter uma renda mensal média inicial que varia de R$ 500,00 a R$ 2.000,00. “Somente no mercado de cosméticos são mais de 4.000.000 de pessoas empregadas”.
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