Fenômenos radioativos e suas utilidades
Os fenômenos radioativos foram descobertos em 1896 por um físico francês, chamado Antoine Henri Becquerel, observou que o urânio escurecia uma chapa fotográfica, mesmo quando estava isolada por um vidro ou um papel negro. Dois anos depois, dois químicos franceses, Marie e Pierre Curie, deduziram que a radioatividade é um fenómeno associado a átomos, independentemente do seu estado físico ou químico. Radioatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos, chamados radioativos, são capazes de emitir radiações, as quais têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar gases, produzir fluorescência, atravessar corpos opacos à luz ordinária. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são principalmente partículas alfa, partículas beta e raios gama. A radioatividade é uma forma de energia nuclear, usada em medicina na radioterapia, e consiste no fato de alguns átomos como os do urânio, rádio e tório serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama. O urânio, por exemplo, tem 92 prótons, porém através dos séculos vai perdendo-os na forma de radiações, até terminar em chumbo, com 82 prótons estáveis. A radioatividade pode ser natural ou espontânea que é a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente, ou também pode ser artificial ou induzida que é aquela que é provocada por transformações nucleares artificiais.
Apesar dos efeitos nocivos à saúde, a radioatividade está presente em muitas áreas. Muitas pessoas fazem a associação da radioatividade com apenas coisas negativas como bombas atômicas ou armas nucleares, mas a energia nuclear é mais do que isso. Na medicina vários isótopos radioativos são usados, por exemplo, é quando vamos fazer uma cintilografia com o intuito de verificar as condições de nossos órgãos internos, e introduzimos no organismo uma pequena quantidade