Fenômenos de Trasporte-metalurgia
25.
Estático w R2
Cilindro em rotação w
R1
Cilindro
estático
Fluido
Vq
Fluido
Corte longitudinal
Corte transversal
Figura 25: Esquema básico do viscosímetro de cilindro rotativo.
O perfil de velocidades proposto se baseia na condição de não deslizamento. Observe-se que atrito deve ser transmitido da parede do cilindro interno até a parede do cilindro externo; da face inferior do cilindro interno até o fundo do copo constituído pelo cilindro externo.
Deste modo cortes perpendiculares ao eixo longitudinal do sistema iriam revelar diferentes perfis de velocidade, isto é haveria um efeito de extremidade importante. Tal efeito pode ser desprezado se o sistema for longo o suficiente. Assumindo ser este o caso, escolhendo um sistema de coordenadas cilíndrico de eixo oz coincidente com o eixo de simetria (longitudinal) dos cilindros, Figura 26, se pode calcular o torque necessário para manter o sistema em regime permanente.
Em geral vq = vq (t,r,z,q) mas neste caso podem ser feitas algumas simplificações: 1 regime permanente, vq(r,z,q); 2- simetria do fluxo em relação ao eixo oz, isto é vq não se altera com q,
¶Vq
¶q
t ,z ,r
= 0 ; 3 - desprezíveis os efeitos da extremidade, isto é, leva-
se em conta apenas regiões longe do fundo do aparelho e, portanto vq = vq (r).
Analisando termo a termo a equação de conservação de Q.M., componente q, equação E; Tabela II,
¶Vq
= 0 ; regime permanente.
¶t
¶Vq vr = 0 ; vr é nulo, fluxo unidirecional.
¶r
Vq ¶Vq
= 0 ; condição de simetria. r ¶q
Vr × Vq
= 0 ; vr é nulo, fluxo unidirecional. r r
vz
¶vq
= 0 ; vz é nulo, fluxo unidirecional.
¶z
¶Vq
= 0 ; efeitos das extremidades são negligenciáveis.
¶z
1 ¶p
=