Fenômeno Ondulatório Ensino Médio
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE HISTÓRIA - FCH
RENATA FERNANDES DOS SANTOS
RELATÓRIO: EVOLUÇÃO E DESIGUALDADE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
DOURADOS - MS
2014
Evolução e Desigualdade na Educação Brasileira
Através da escolarização, a educação permite o preparo do cidadão para o exercício da cidadania e mercado de trabalho. A educação é um dos principais mecanismos para a geração de oportunidades em uma nação.
O método de promoção social tem sido uma forma de amplificar as oportunidades às pessoas, o que traz grandes despezas de recursos públicos ao país.
No Brasil, grandes avanços trouxeram a universalização de acesso ao ensino fundamental, porém, a baixa escolaridade e desigualdade ainda é um problema.
A média de anos de estudo (pessoas com 15 anos ou mais) é um indicador internacional usado para verificar a situação educacional de determinado país. Outro indicador é o chamado hiato educacional que mede a quantidade de anos de estudo que faltam aos brasileiros que estão abaixo da meta.
As principais características que dão ênfase na aplicação desses indicadores são as desigualdades educacionais, renda, localização ou moradia, região, raça e sexo.
No período entre 1992 a 2007, a educação brasileira apresentou uma evolução: aumento de 0,14 pontos percentuais ao ano para o número médio de anos de estudo da população de 15 anos ou mais. Porém, quando esse índice é calculado por região, o resultado apresenta-se diferenciado, ou seja, na região Centro – Oeste houve taxa de crescimento de 0,19 pontos percentuais ao ano, e já na região Norte o valor foi de 0,10.
Assim, a taxa média brasileira foi de 7,3 anos, tendo como extremos a região Sudeste (8,0) que atingiu a meta e Nordeste (6,0 anos).
Aplicando esse indicador no quesito localização (rural ou urbana), o diferencial de valor chega próximo de quatro anos para a população rural, se comparado com