Fenomenologia e existencialismo de husserl a sartre
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Fenomenologia e existencialismo de Husserl a Sartre. Resumo dessa trajetória que parte de uma corrente fundadora do pensamento contemporâneo e vai até uma filosofia, um ideário, que exerceu muita influencia principalmente na primeira metade do século XX, mas que ainda hoje se mantém na filosofia e na literatura como uma tendência importante. Quando nós falamos de fenomenologia nós falamos de Edmund Husserl, o seu fundador, que entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, constituiu uma tendência filosófica, que na verdade ultrapassa muito a elaboração de apenas mais uma doutrina a ponto de nós podermos dizer que a fenomenologia é algo que transpõe os limites da filosofia como disciplina, isto porque a fenomenologia renovou o pensamento e fez com que ele se buscasse compreender na sua mais pura e na sua mais profunda radicalidade. Então nós podemos dizer a partir daí que a fenomenologia funda verdadeiramente a filosofia contemporânea. Inclusive porque o que Husserl pretende fazer é reconstituir a própria vocação da filosofia e nesse sentido que nós podemos dizer que Husserl toca no próprio cerne da filosofia, seu próprio estilo, daí então o extraordinário significado dessa renovação que está implicado então nesse modo de reconstruir a própria maneira da filosofia exercer a sua tarefa que é, sobretudo, interrogar. Portanto, a fenomenologia é algo dinâmico e na dinâmica dessas modificações é que nós podemos constatar a sua importância e, sobretudo a sua oportunidade histórica do seu aparecimento, isto é o quanto a fenomenologia veio ao encontro das mais variadas expectativas, fecundou essas expectativas nos diferentes caminhos que elas vieram a seguir, portanto uma proliferação que nos fazem entender o quanto esse autor, Husserl, esteve a altura da sua época, buscando atender a todas essas solicitações. E dessa forma, tendo em vista a dinâmica dessas transformações que a própria fenomenologia veio a sofrer, nós já podemos