Fenomeno urbano
Vera Ruth Machado Campelo é uma bibliotecária / documentalista, que através de um conjunto de idéias, demonstradas através de obras citadas, especificamente de RIBEIRO, SINGER, SPÓSITO, CARLOS e BENEVOLLO, mostra o quanto é comum, hoje em dia, viver em cidades. CLARK refere-se à importância de estudar o fenômeno urbano, evidenciando duas ordens de fatores: A importância cronológica do fenômeno e, a importância demográfica, ou de abrangência geográfica na ocorrência desse fator. Há milhares de anos, numa época predominada pré-história, o homem sobrevivia da caça e da pesca, sendo assim, obrigado a deslocar-se em busca de seu alimento, no entanto, tinha um modo de vida nômade, ou seja, não tinha um lugar fixo para viver. Ao longo das suas deslocações, o homem primitivo começou a perceber que em alguns locais, as condições ambientais eram duras e em outras eram mais favoráveis. No inverno, as condições climáticas obrigavam o homem a procurar lugares abrigados, onde se pudesse proteger do frio e das tempestades e, o abrigo era uma cavidade natural ou um refúgio de peles sobre uma estrutura simples de madeira. Nessa fase da história, o homem começou a reconhecer que a vida em grupo era mais fácil, por isso, desde muito cedo, o homem sentiu a necessidade de se relacionar com os outros, de se unir para multiplicar a força necessária na execução dos trabalhos. Deste modo, o homem começou a morar em tribos, e foi fixando-se e evoluindo no crescimento e na técnica. Um dos conhecimentos e técnica que mais contribuíram para a fixação do homem foi à agricultura. O cultivo da terra permitiu que as sociedades produzissem mais alimentos, com isso, a população humana cresceu mais rapidamente. A conseqüência do aumento da população foi à necessidade de ampliar as áreas cultivadas e desenvolver novas técnicas para melhorar a produtividade do solo. As pequenas comunidades e aldeias começaram a se unir para construir sistemas de