Fenologia da ameixa americana
INTRODUÇÃO
Restinga pode ser definida como um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas herbáceas características. Segundo a Resolução CONAMA N°07 de 23 de julho de 1996, “entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima”.
A Restinga possui uma vegetação mista, composta por árvores, arbustos, epífitas, trepadeiras, muitas bromélias de chão e samambaias. A vegetação da Restinga se caracteriza por folhas rijas e resistentes, caules duros e retorcidos e raízes com forte poder de fixação no solo arenoso. Nas proximidades da praia aparecem arbustos de pequeno porte, de 1,5 a 2 m de altura (MAGALHÃES, 2003).
Existem diversas espécies conhecidas que são exclusivas do bioma de restinga como por exemplo as espécies frutíferas mais difundidas nestas regiões destacam-se o coqueiro (Cocos nucifera), o cajueiro (Anacardium occidentale L.) e o murici (Byrsonima crassifolia H.B.K.) (BRASIL,1973).
A correta determinação do estádio de maturação em que um fruto se encontra é essencial para que a colheita seja efetuada no momento certo. Para isso, são utilizados os chamados índices de maturação. Esses índices compreendem medidas físico-químicas que sofrem mudanças ao longo da maturação dos frutos. Os índices de maturação devem assegurar a obtenção de frutas de boa qualidade, durante o armazenamento (KLUGE, NACHTIGAL e BILHALVA,2002). O presente projeto de pesquisa objetiva caracterizar as alterações físicas, físico-químicas e químicas durante o crescimento dos frutos da Ameixa, da antese até a senescência, visando à definição do ponto de colheita ideal.
E essa caracterização deve ser obtida a partir dos estudos fenológicos