FENELON, Déa Ribeiro. O historiador e a cultura popular: história de classe ou história do povo? História e Perspectivas, Uberlândia, n. 40, p. 27-51, jan-jun., 2009.
Déa Fenelon nos traz a questão social nas primeiras partes do texto, fazendo com que comecemos a pensar sobre a realidade dos brasileiros atuais, é visto um desalento brasileiro referente ao modo com que os cidadãos são tratados, desqualificando-os em qualquer ato democrático, colocando o capitalismo como alguns dos fatores para que as pessoas possam se tornar obedientes perante a política. Mas a realidade referente a fome, emprego, armamento entre outros fatores é bem distorcida do que se é transmitido trazendo um transtorno na realidade social e no padrão onde quer ser mostrada.
“Vivemos, pois, uma clara consciência de ruptura restando compreender se se trata apenas do questionamento e mal estar do fim da modernidade, ou se corresponde a uma ruptura real em todos os campos do social”. ¹ Para poder verificar o fim da modernidade, é preciso estudar o presente para entender o passado e achar soluções para o futuro. Para poder fazer uma análise assim, é necessário verificar o valor que a história em todos seus aspectos tem perante a sociedade, pois mesmo na educação não está sendo valorizada, tanto por alunos quanto por professores incapacitados. Os profissionais estão cada vez mais se ‘‘fechando em um mundo único”, onde não trocam conhecimentos com seus colegas de trabalho que possam fornecer novos métodos para que se possa aperfeiçoar seus conhecimentos, não confiando em uma pessoa e no que ela tem para lhe aprimorar. A forma engessada com que os profissionais (professores e historiadores) transmitem seus conhecimentos com base em documentos e fatos estudados por eles, fazem com que seus alunos apenas adquiram conhecimentos, não possibilitando para que lhes sirvam de formas de argumentos e inspiração para que possam procurar outras fontes e formas para entender e questionar o que está sendo