Feminista
(Década de 70)
Pode-se ainda considerar muitos movimentos de massa ligados à ideia de rebelião como desenvolvimentos posteriores da contracultura, como, por exemplo, o movimento Punk. Este é visto, pelos próprios punks, como o fim do movimento Hippie. Coicidentemente ou não, a época áurea do Punk, meados dos 70's e a morte de John Lennon (1980), a qual popularizou a frase "O sonho acabou", são muito próximas. No entanto, o maior diferencial entre os Punks e Hippies, além do visual, é a crença na não-violência gandhiana, propagada pelos hippies e negada pelos punks. Embora haja contróvérsia nesta negação da não-violência pelos punks, já que eles não apóiam, na totalidade de seu grupo, a violência física, mas sim uma violência contra os valores sociais através da agressividade visual (vestimentas e aparência), sonora (anti-música) e ideológica. Ainda assim, há punks que acreditam na violência física contra grupos opostos como fascistas e nazistas. Além disso, os punks possuíam, no geral, uma maior consciência do sentido político de suas atitudes contestatórias.
O punk rock brasileiro nasceu como uma crítica ao regime militar brasileiro, implantado pelo golpe de 64, devido, principalmente à censura e à violenta repressão aplicadas pelo governo. Muitas canções da primeira geração do punk rock brasileiro são considerados, até atualmente, hinos de crítica ao governo.
As origens do punk no Brasil surgiram das idéias de muitos jovens que viviam no final da década de 1970, o precursor foi o guitarrista Douglas Viscaino que teve as idéias pioneiras e junto com Clemente Tadeu construíram uma banda inspirada em bandas como MC5, The Stooges e Sex Pistols: A Restos de Nada. Assim, a banda surgida em meados de 1978 foi adquirindo sua forma punk. A partir daí, muitos outros grupos foram se formando, criando bandas no mesmo modelo e então formaram o movimento punk. As bandas faziam músicas em formato de discurso, que faziam críticas ao