Feminismo
O século XX foi marcado por inúmeras transformações sociais e culturais, podendo ser chamado de século da liberdade. A luta por ser livre desmantelou um sistema conservador, uma sociedade patriarcal e uma juventude oprimida. Em meio ao turbilhão de conquistas, a mulher decidiu não mais ser comandada pelo homem, conquistando não só a sua independência, como também o seu merecido respeito. Mas tudo isso apenas foi possível a partir do momento em que as mulheres deixaram de ouvir e os homens passaram a escutar.
O papel da mulher ao longo da história foi se modificando à medida que a sociedade flexibilizou sua estrutura e os patriarcais provedores do lar foram cedendo espaço a mulheres aguerridas que trabalham fora, educam filhos e administram lares. Hoje essa realidade atinge seu ápice de desenvolvimento: o público feminino tem se qualificado cada vez mais e agrega ao papel de filha, esposa e mãe o papel de profissional bem-sucedida. São milhares de mulheres que assistiram a essa mudança no perfil social da mulher brasileira e que estão à frente de grandes cargos de organizações do país, a exemplo do governo Dilma e de seus vários ministérios comandados por mulheres.
Além disso, as transformações do século passado permitiram a integração do mundo por meio da globalização e o livre acesso à mídia, a qual vincula essas conquistas. Em outras palavras, a necessidade de tornar-se livre foi levada a quase todo mundo. As manifestações artísticas também desempenharam papéis decisivos. Nomes como Anita Malfatti e Leila Diniz fizeram questão de mostrar às brasileiras os seus protestos. A partir de então, até mesmo a indústria foi forçada a se adaptar à nova mentalidade feminina. Até a década de 1940, eram raras as motocicletas com dois lugares, pois não era bem visto o uso de calças pelas mulheres, sem as quais era quase impossível andar de moto. Quando os vestidos foram abandonados e o jeans, ícone na revolução jovem, foi adotado, o banco duplo sobre duas rodas