Feminismo

FEMINISMO UM NOVO MOVIMENTO SOCIAL
E A LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO

Temos quarenta e seis cromossomos em nosso mapa genético e apenas um deles diferencia biologicamente homens e mulheres. Mas esse pequeno detalhe serviu para dividir a humanidade em dois grupos distintos. “Meninos” aprendem que não devem chorar nem brincar de boneca e que seus corpos não devem assumir movimentos que demostrem sensibilidade e/ou fraqueza e que devem fazer sexo várias vezes com muitas mulheres e somente com mulheres. “Meninas” aprendem que devem ser delicadas, cuidar de bonecas e brincar de casinha, que devem ser femininas, adiar a idade da iniciação sexual casar e formar família.
Homens e mulheres aprendem essas coisas nas instituições sociais que frequentam, como a família, a escola e a Igreja. Todas essas instituições organizam o mundo por suas diferenças. Tudo nos diz que certas atitudes ou coisas são femininas ou masculinas. E o que tem sentido masculino é superior ao que tem sentido feminino.
Isso nos mostra as diferenças de gênero existentes em nossa sociedade, essas diferenças variam de acordo com o momento histórico, a sociedades e a culturas em que estamos inseridos não sendo, portanto universais, por esse fato nem sempre obedecemos aos modelos de feminilidade e masculinidade pregados em nossa sociedade, ou seja, o gênero não produz apenas diferenças, mas também produz desigualdades.
Neste contexto surgem as mulheres que entram em cena para contestar o seu lugar na sociedade.
É difícil estabelecer uma definição precisa do seja feminismo, pois este termo traduz todo, um processo que tem raízes no passado, que se constrói no cotidiano. Como todo o processo de transformação, contém contradições, avanços, medos e alegrias.
O feminismo tem sua origem no século XIX, período em que os povos adotaram cada vez mais a percepção que as mulheres são oprimidas numa sociedade centrada no homem, por meu meio do legado do patriarcado, assimétrico e hierarquizado. As primeiras