Feminismo

A Mística FEminina
Sociologia
Resenha Descritiva

O livro a mística feminina foi um dos mais importantes no séc. XX, pois revelou uma imagem colocada sobre a família americana, e, principalmente, sobre a mulher. Esta imagem manteve as mulheres presas no papel de mãe, dona-de-casa e esposa devota.
Isto colocava, mesmo depois de as mulheres terem adquirido direitos iguais aos dos homens e uma maior liberdade de escolha, uma barreira para o uso destes direitos por elas, pois a mulher que tomava decisões externas ao lar, tinha uma carreira ou era culta era “estranha”, “masculinizada”, tinha toda uma imagem negativa associada. A mulher ideal era submissa e sua realização seria através do marido e dos filhos, ela própria só cuidando destes.
Sendo assim, meninas aprendiam desde cedo a como cuidar de uma casa e ser uma boa esposa, indo à faculdade apenas para ter algumas aulas sobre casamento e para encontrar um noivo, deixando de lado quaisquer ambições próprias ou sonhos de carreira.
A mulher, dizia-se, devia mais do que nunca estar satisfeita: tinha mais segurança, liberdade e uma boa vida.
Porém, muitas dessas mulheres que eram esposas ideais vinham sofrendo de nervosismos e neuroses.
Elas sentiam algo faltando, mesmo sendo plenamente realizadas como mães e donas-de-casa, tendo uma bela casa e bons filhos. Algumas achavam que uma casa em um bairro maior e mais filhos ajudariam, mas não mudou em nada.
As que iam se consultar com psiquiatras se sentiam desajustadas e achavam que as que estavam inquietas era uma pequena minoria, quando na verdade várias outras partilhavam desse problema. Elas achavam que estavam doentes por se sentir mal com uma vida aparentemente tão plena.
A autora do livro logo aponta que este é um problema crescente e o intitula de “problema sem nome.”.
Também é apontada a mudança do perfil da mulher em contos. Criou-se uma figura infantil, feminina, passiva e satisfeita, em oposição a uma anterior corajosa e independente, com uma