Feminismo e implicações com a vida
A mulher tem o direito de abortar, porque tem direito ao próprio corpo?
SIM (Visão feminista)
“A ilegalidade do aborto viola os direitos humanos das mulheres e impõe a maternidade obrigatória, ferindo a autonomia das mulheres e sua dignidade.” É no contexto do movimento feminista organizado da década de 1970 que se coloca com intensidade a luta para reformar o Código Penal em relação ao aborto. A legalização do aborto sempre foi para o feminismo uma questão prioritária de direitos humanos das mulheres. Tratar do direito ao aborto hoje significa ter como referência a justiça social e considerar os direitos de quem aborta e de quem exerce essa intervenção – mulheres e profissionais de saúde, a partir de quatro princípios éticos: o princípio da integridade corporal, que é o direito à segurança e o controle do próprio corpo, como um dos aspectos do conceito de liberdade reprodutiva e sexual; o princípio de igualdade, que inclui a igualdade de direitos entre mulheres e homens e entre todas as mulheres; o princípio da individualidade, que diz respeito à capacidade moral e legal das pessoas, implicando no direito à autodeterminação, o respeito à autonomia na tomada de decisões sexuais e reprodutivas e o princípio da diversidade, que se refere ao respeito pelas diferenças entre as mulheres.
NÃO ( Visão teológica e jurídica )
O nascituro é um outro ser humano, e não parte do corpo da mãe!
É uma presunção alguém achar que é dono da vida de outra pessoa; tal pessoa possui uma mentalidade escravocrata.
Ora, se foi comprovado cientificamente que, o nascituro já é um ser humano desde o momento da concepção e se é um absurdo, para qualquer pessoa, espiritual e mentalmente equilibrada, matar uma criança já nascida, então por que vamos permitir matar uma criança, no útero de sua mãe? Só porque é um