feminilidade
Trabalho orientado pela Prof.ª Maria Luiza da disciplina de Comunicação e Saúde.
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2013
A construção social da feminilidade
As construções sócias dos papeis sexuais femininas
Um novo entendimento sobre as mudanças sociais é necessário porque as contribuições femininas e os direitos femininos têm sido um tema central nos papéis sociais, econômicos e políticos mundialmente (World’s Women, 1995). Nós propomos que é preciso que se aplique este foco também no Brasil, e que essa análise seja interdisciplinar. Pensamos assim por duas razões: 1) As teorias feministas e comunitárias criticam a psicologia tradicional por ser associal e apolítica; isto é, a mulher pobre tem sido silenciada e excluída na teoria e prática psicológica (DeSouza, 1998; Reid, 1993). 2) Embora cada cultura experimente uma realidade social única, nós estamos interligados. Se vivemos no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos, nós vivemos em uma comunidade cada vez mais pluralista devido à imigração, à economia globalizada e aos avanços tecnológicos (p. ex., televisão por satélite, Internet, crescente rede de transporte mundial) que nos ligam através de grandes distâncias (DeSouza, 1998). Especificamente, enquanto a opressão do sexismo parece manifestar-se "naturalmente" no Brasil, ela ainda assim é vista como opressão em outras culturas (Hecht & Baldwin, 1998), como nos Estados Unidos.
Nosso objetivo é fornecer uma revisão do arquétipo feminino, o modelo de Maria, através de uma análise sócio-histórico-político-legal das condições que têm influenciado a vida da mulher brasileira. Acreditamos que esta análise é importante porque os fenômenos sociais são influenciados pelo contexto no qual estão inseridos. Hecht e Baldwin (1998) usam uma