Felizmentehluar Quadro Sintese
6500 palavras
26 páginas
“Finalmente há luar" de Stau MonteiroDisciplina: Língua Portuguesa
Módulo: –
Escola: Escola Profissional do Alto Lima
Trabalho realizado por: Manuel Armada~
Curso: Técnico de Eletrónica Automação e Computadores
Índice
Introdução 3
Desenvolvimento 4
O Título 9
Revolução Francesa 10
Tempo 19
Espaço 20
Estrutura 20
Simbologia 21
Linguagem e estilo 21
Conclusão 23
Bibliografia 23
Webgrafia 23
Introdução
Luís de Sttau Monteiro publicou a sua obra Felizmente há Luar em [1961], porém a censura não deixou subir à cena, o que só viria a acontecer em 1978, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio autor. Trata-se de um drama narrativo, na linha do teatro brechtiano, o seu protagonista, o General Gomes Freire de Andrade, nunca aparece em cena, mas o seu calvário, da prisão à figueira, é retraçado através da perseguição que lhe movem os governadores do reino, da forçada resignação de um povo dominado pela "miséria, o medo e a ignorância", da revolta desesperada e impotente da mulher.
Felizmente Há Luar aborda um tema da nossa história: A Conspiração de 1817. Esta obra apresenta dois tempos: o tempo da história e o tempo da escrita. O tempo da história é o século XIX (1817) época em que começa a desenhar-se a imposição do regime liberal, o tempo da escrita é o ano de 1961 (ano de convulsões de oposição ao regime salazarista).
A peça “FHL” é uma peça épica, inspirada na teoria marxista, que apela à reflexão, não só no quadro da representação, como também na sociedade em que se insere. O teatro de Brecht pretende representar o mundo e o homem em constante evolução de acordo com as relações sociais. Estas características afastam-se da concepção do teatro aristotélico que pretendia despertar emoções, levando o espectador a identificar-se com o herói. O teatro moderno tem como preocupação fundamental levar os espectadores a pensar, a reflectir sobre os acontecimentos passados e a tomar posição na