Felipee
Gabriel Garcia Márquez
Um destróier da marinha colombiana estava em Móbile, Estados Unidos, onde o navio A. R. C. Caldas estava recebendo reparos
Ás Três da madrugada de 24 de fevereiro o navio zarpou do porto de Móbile, Estados Unidos rumo a Cartagena, Colômbia. Perto do Golfo do México o navio começou a inclinar, pois fortes ondas o batiam e como estava com muita carga e nenhuma foi jogada ao mar, ao receber uma onda muito grande e forte, oito marinheiros foram jogados ao mar e somente um deles sobreviveu, Luís Alexandre Velasco. Ele encontrou uma balsa e viu quatro de seus companheiros morrerem e ele não conseguiu ajudá-los. Velasco passou por diversas dificuldades, como no primeiro dia em que teve sua primeira noite no mar, onde só a lua refletia a luz.
No segundo dia, avistou um avião que não foi salva-lo e ele ficou angustiado e também recebeu a visita de tubarões que o perseguiram até o seu ultimo dia na balsa.
A partir do terceiro dia ele perdeu suas forças para remar e a fome e a sede apareceram fortemente, então tomava um pouco da água salgada para refrescar sua garganta.
No quinto dia avistou um barco a cerca de uns 30 km e tentou remar em direção a ele, mas não tinha mais forças e o vento soprava ao contrario, fazendo uma resistência muito grande. No sexto dia Velasco estava necessitado de fome, até que viu uma gaivota e a matou, mas não conseguiu come-la de nojo. Então no sétimo dia, ele conseguiu um peixe para comer, mas ficou rodeado de tubarões ao redor da balsa. Estava com a garganta seca, a mandíbula machucada, desacostumada a mastigar. No oitavo dia a balsa virou e Velasco conseguiu recuperá-la. A noite ele se perguntava, para onde aquela balsa estava indo? Dias e dias, mas nada de terra. No nono dia ele havia desistido de viver, estava cansado, com fome, com sede, estava fraco. Ficou apenas deitado esperando a morte chegar. No décimo dia ele avistou o que tanto esperava a terra! Velasco não