Felipe dos Santos
Era o período do Ciclo do Ouro (descoberta), e Portugal havia criado um órgão especial em 1702, para administrar e controlar a exploração da mineração.
Eram então, cobrados os impostos aos mineradores à coroa. Como o imposto do quinto – os mineradores deveriam pagar a quinta parte de todo ouro que encontravam (20%).
Não contentes, queriam de qualquer forma se livrar do tal imposto. O que aumentou a prática do contrabando.
Transportavam ouro, então, em santos de madeira. Aí então a expressão: “Santo do pau oco”. Para evitar isso, a coroa proibiu a livre circulação do ouro em pó.
Em 1720, todo ouro encontrado, deviam ir para casa de fundição (órgãos encarregados da arrecadação dos tributos sobre a mineração), para facilitar o pagamentos dos impostos, sendo transformados em barras.
Quem fosse pego desrespeitando as leis portuguesas era preso e receberia punição.
Comerciantes e proprietários de Minas de Ouro que pagavam taxas e impostos estavam insatisfeitos com tudo que ocorria na colônia. Com seus discursos e ideias, Filipe chamou a atenção de toda a população.
Entrou para a história conhecida como “Revolta de Vila Rica” e ficou conhecida também como “Revolta de Filipe dos Santos”
O movimento começou em MG, na cidade de Ouro Preto, que na época era chamada de Vila Rica
Filipe dos Santos foi o líder da rebelião, que surgiu meio século antes da Inconfidência Mineira, mas que teve causas muito semelhantes a dela
Causas: impostos autos demais, privilégios exclusivos aos portugueses, repressão ao contrabando e as liberdades individuais
Teve início da noite de São Pedro – 29 de junho de 1720
Duas semanas depois, o governador João de Almeida Portugal Conde de Assumar, liderando 1500 soldados dominou a rebelião, prendeu seus líderes, e Filipe dos Santos foi julgado, condenado sumariamente (com clareza e objetividade) e enforcado no dia 15 de julho de 1720
O cadafalso (Patíbulo ou cadafalso é uma estrutura, tipicamente de