Felicidade (Aristóteles e Platão)
Felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. A felicidade é um momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de sofrimento.
A felicidade é abordada por diversos filósofos, pela psicologia e pelas religiões. Os filósofos associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções envolvidos. Os filósofos estudavam qual o comportamento e estilos de vida poderiam levar os indivíduos à felicidade plena.
Aristóteles
O filósofo Aristóteles, famoso metafísico, procurou fornecer respostas de questões que foram levantadas em todas as épocas da história humana. Em seu livro “Ética a Nicômaco”, ele escreveu sobre a ética do meio termo, no qual o prazer e o estudo disputavam o lugar de melhor tipo de vida. Porém, Aristóteles foi contra ambos, pois segundo ele, causavam os excessos e os vícios. Na teoria do meio-termo, aquele que não tiver consciência de um dos extremos, culpará o outro de vício.
Aristóteles estava em busca do caminho intermediário entre vícios e virtudes, com o objetivo de equilibrar o material e espiritual dos seres humanos. Para ele, a felicidade só pode ser alcançada com o desenvolvimento completo da capacidade de raciocinar, ou seja, corresponde à razão do homem. A atividade virtuosa e pura da mente é indispensável para a felicidade. Quanto à virtude, ele utiliza o mesmo conceito que Sócrates e Platão, relacionado ao autocontrole do ser humano. Um homem virtuoso é aquele que une força e inteligência para melhorar seu intelecto e desenvolve o exercício do pensamento, sendo que a felicidade chega a se identificar à atividade pensante do filósofo.
Esta virtude, ele divide em modalidades intelectuais que se dão pela geração e crescimento realizados pelo ensino e as morais que se adquirem pelo hábito