FEITO
Pura química
Pra começar, a adrenalina é a primeira substância que seu corpo produz quando você avista ou entra em contato - recebe uma mensagem, digamos - de alguém de quem esteja afim. É daí que vem a taquicardia, a tensão e o suor nas mãos: a adrenalina é o hormônio que nos coloca em ponto de ação, conhecido em inglês como “fly or fight”, isso é, atacar ou fugir. Além disso, o corpo também libera dopamina, que é responsável pela sensação de prazer, uma espécie de recompensa a um estímulo. Este neurotransmissor também ajuda a formar hábitos. É por isso que você sente vontade de passar tempo com a pessoa de novo e de novo - e por isso que alguns relacionamentos chegam a níveis obsessivos.
Quando você não consegue tirar alguém da cabeça, culpe a queda de serotonina no seu organismo. Ao se apaixonar, os níveis desse hormônio ficam parecidos com os de quem tem transtornos obsessivos compulsivos, o que também explica quando algumas pessoas perdem a cabeça pelo amor.
Por fim, depois que você está junto com a pessoa e aquela paixão inicial esfria, a oxitocina, um hormônio liberado após o orgasmo e também durante abraços, por exemplo, desencadeia a sensação de conexão com o outro.
Com o desenvolvimento do relacionamento, cada vez menos dopamina é liberada e o CRH (hormônio liberador de corticotrofina) entra em jogo: é ele que te faz se sentir desconfortável quando você fica longe do seu amor. Nos homens, aumenta o nível de vasopressina, uma molécula associada a comportamentos territoriais e que faz o homem querer proteger a parceira - e também aumenta