Feijão Resistente ao Mosaico Dourado do Feijoeiro

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
Organismos geneticamente modificados (OGM) são definidos como toda entidade biológica cujo material genético foi alterado por meio de qualquer técnica de engenharia genética, de uma maneira que não ocorreria naturalmente. A tecnologia permite que genes individuais selecionados sejam transferidos de um organismo para outro, inclusive entre espécies não relacionadas. Estes métodos são usados para criar plantas geneticamente modificadas para o cultivo de matérias-primas e alimentos. Essas culturas são direcionadas para maior nível de proteção das plantações por meio da introdução de códigos genéticos resistentes a doenças causadas por insetos ou vírus, ou por um aumento da tolerância aos herbicidas.[7]
2. OBJETIVO
O objetivo dos pesquisadores foi criar um feijão geneticamente modificado que fosse resistente ao mosaico dourado do feijoeiro, uma doença que avassala plantações de feijão desde 1965, e que se mostrava resistente a mais de 20 tipos de agrotóxicos, não sendo nunca eliminada.

3. O FEIJÃO
O feijoeiro comum (Phaeseolus vulgaris) é uma planta cultivada a milhares de anos pelo homem. No Brasil, o cultivo do feijoeiro data de mais de 2000 anos atrás. O feijão possui grande importância na dieta nutricional dos brasileiros no provimento de proteínas, ferro e carboidratos.[3]
O Brasil destaca-se como o maior produtor mundial de feijão. Os maiores estados produtores são Paraná, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás. O país é também o maior consumidor mundial de feijão comum, com um consumo per capta estimado em aproximadamente 16 kg/ano. O teor de proteína das sementes varia de 20 a 33%, sendo também um alimento energético, contendo cerca de 340cal/100g.[3]
Entre os vários tipos de feijão encontram-se:
Feijão Preto
Feijão Jalo
Feijão Carioquinha
Feijão Rajadinho
Feijão de corda
Feijão Vermelho
Feijão Branco
Feijão Fradinho

4. PRAGAS E DOENÇAS
As pragas e doenças que atacam a