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A popularização do futebol no Brasil deve-se, em parte, à mídia, em especial ao rádio nas primeiras décadas do século XX. A Rádio Globo do Rio de Janeiro, capital da República até 1961, transmitia partidas para grande parte do território nacional.
A partir da década de 70, ocorreram diversas mudanças na estrutura do futebol - no Brasil e no mundo. Foi a partir dessa década que o futebol foi transformado num elemento fundamental da ''indústria do entretenimento”.
O futebol é um esporte que, na atualidade, movimenta cifras monumentais e se transformou num negócio altamente lucrativo para as equipes da Elite, e principalmente a para midia com os espaços publicitários das partidas transmitidas valem milhões, representando cifras significativas, para os meios de comunicação.
Para se ter uma noção em números aproximados, há cerca de 40 milhões de lares com televisão no Brasil, o que corresponde a 90% do total. Isso, para uma população que lê pouco, dá à TV uma condição de monopólio da informação, ou seja, a TV monologa sem que outros meios lhe façam contraponto. E assim lucra os times milhares, aqui vai alguns numeros que os times faturam com os contratos Televisivos: Corinthians e Flamengo faturam mais de R$ 100 milhões com a TV Globo. São Paulo e Palmeiras ganham mais de R$ 80 milhões. O Vasco, R$ 75 milhões. O Atlético-MG e Cruzeiro recebem R$ 58 milhões. O Grêmio e o Inter, R$ 60 milhões, valores parecidos ao de Santos, Fluminense e Botafogo. Com mais dinheiro, clubes de Rio e São Paulo conseguem montar elencos melhores e assim suportar as 38 rodadas do Brasileirão. A conta é simples.
Os direitos de transmissão dos principais campeonatos encontram-se sobre o monopólio das Organizações Globo, que as divide para seus canais, TV Globo, Sportv e Premiere Futebol Clube, além de outros canais de TV aberta, como a Band e, anteriormente, a Record. A Série B conta também com a transmissão da Band, além de Sportv e Premiere Futebol Clube e