Fecundação externa

A fecundação externa possui algumas desvantagens, como: -Necessidade de liberar grandes quantidades de gametas, para compensar a pequena porcentagem que é fecundada; -Dependência de liberação sincrônica dos gametas, para que o processo seja eficiente; -Alguns animais dependem de corrente de água para conduzir seus gametas; -Os gametas são suscetíveis a predação.

De modo geral, o que ocorre após o encontro dos gametas são semelhantes nos 2 tipos de fecundação (externa e interna), salvo algumas particularidades específicas de cada espécie. Todas as etapas da fecundação serão descritas no item fecundação interna.

A fecundação interna é um avanço evolutivo que facilita o encontro dos gametas. Neste tipo de fecundação, o encontro entre os gametas ocorre dentro do corpo feminino, especificamente na ampola da tuba uterina. Este tipo de fecundação requer a cópula, e os gametas masculinos são inseridos no trato reprodutor feminino através de órgão copulador (pênis).

Para que a fecundação ocorra com sucesso, alguns aspectos devem ser considerados: 1. Inseminação:
O sucesso da inseminação dependerá das características do esperma, tais como volume, quantidade, morfologia e motilidade. 2. Viabilidade dos gametas:
Para que a fecundação ocorra, é necessário considerar o tempo de vida do ovócito (cerca de 24 horas) e do espermatozóide (cerca de 48 horas). Após estes períodos os gametas não estarão mais aptos para a fecundação. 3. Maturação dos gametas:
O ovócito para estar maduro deverá completar a 2ª divisão meiótica e liberar o 2° corpúsculo polar. Já o espermatozóide deverá passar pela capacitação espermática e pela reação acrossômica antes de se fundir ao ovócito.