febre reumatica
Também pode ser seguida por cardite, por coreia e envolvimento cutâneo. Está relacionada a mecanismos autoimunes pós-infecciosos direcionados aos antígenos estreptocócicos do grupo A. Seu diagnóstico baseia-se principalmente nos critérios de Jones, que combinam sinais maiores e menores à apresentação.
TRATAMENTO DA FEBRE REUMÁTICA
O tratamento da febre reumática se baseia primordialmente na sua prevenção. O tratamento das faringites/amigdalites bacterianas com antibiótico praticamente elimina o risco do aparecimento da doença. O ideal é não postergar o início do tratamento por mais de 7 dias após o início dos sintomas.
Prevenção secundária da febre reumática
A prevenção secundária é aquela que fazemos nos pacientes já tiveram um episódio de febre reumática. Como o risco de um segundo quadro agudo é muito alto, indica-se a o uso prolongado de antibióticos até os 21 anos de idade, ou até 5 a 10 anos após o último ataque. Nos pacientes que apresentam sequelas cardíacas, com lesão valvular, a profilaxia está indicada até os 40 anos de idade.
A Coréia de Sydenham (CS) é um transtorno do sistema nervoso central (SNC) caracterizado por movimentos repentinos, involuntários, arrítmicos, clônicos e sem propósito. Eles estão associados com hipotonia, falha motora e sintomas psicológicos, assim como dificuldade de fala e de marcha. A CS caracteriza-se pelo aparecimento de movimentos involuntários arrítmicos, incoordenados, bruscos, hipotonia muscular e geralmente é acompanhada de distúrbios psicológicos. Diagnóstico
Anamnese (verificar sempre antecedentes reumáticos).
Exame físico.
Exame cliníco.
Exame neurológico.
Exame psiquiátrico.
Exames laboratoriais: os exames laboratoriais geralmente estão inalterados na vigência da coréia; porém em determinados centros, têm sido valorizados os altos títulos da antidesoxirribonuclease B