Febre no Pecuarista
Estes prejuízos estão sendo causados por vários fatores, como a composição das vacinas e aplicação de doses erradas, diz a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
Hoje o maior desafio da pecuária brasileira é de produzir proteína de origem animal com sustentabilidade, qualidade e tentar atender o mercado consumidor.
Com as tecnologias disponíveis para ajudar no aumento da produtividade, a mais importante é o manejo sanitário do rebanho. E a febre aftosa, uma doença de grande impacto econômico no rebanho brasileiro só causa prejuízos aos produtores como também leva o fechamento das exportações.
A vacinação do rebanho é muito importante, mas a reação dela não anda muito favorável aos pecuaristas quando se fala em abate dos animais, de acordo com o estudo feito pela Universidade Estadual Paulista (Unesp-SP) de Botucatu e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
As universidades constataram no projeto Na Medida, que considerando o valor da arroba do boi a R$115,00, a reação vacinal pode levar perdas econômicas de aproximadamente até R$50,00 por animal causando febre no bolso do produtor.
Essa pesquisa do projeto foi feita pelo professor da Unesp – SP em 2013, Roberto de Oliveira Roça, foram avaliados 1.012 bovinos, divididos em 19 abates. Analisaram os resultados dos valores totais de cada lote e indicou que calculando as perdas, a reação vacinal alcançou valor máximo de 6,5 quilos por animal, considerando 1,65% de lesões em relação ao peso vivo pré-jejum.
Hoje a pesquisa chegou a conclusão de que há necessidade de informações e treinamentos da prática de vacinação nas propriedades para que esses prejuízos sejam reduzidos. São medidas simples que se forem tomadas como as vacinas são oleosas precisam ser aplicadas da forma correta e trocar as seringas ajuda