Febre Aftosa
Resistência
O vírus é resistente ao congelamento e só é fica inativo em temperaturas superiores a 50ºC. Sobrevive nos gânglios linfáticos dos animais e na medula óssea, onde há pH neutro [nível de acidez], mas morre nos músculos onde o ph é inferior a 6. Pode sobreviver em forragens contaminadas e no meio ambiente por até um mês se houver condições favoráveis de temperatura e pH.
Prejuízos
A aftosa é uma das enfermidades animais mais contagiosas e causa importantes perdas econômicas. A mortalidade é baixa em animais adultos, mas nos jovens provoca problemas cardíacos [miocardites] que levam à morte. Atinge animais bovinos, ovinos, caprinos, porcos e todos ruminantes selvagens. Camelos, dromedários, lhamas e vicunhas têm baixa suscetibilidade; cavalos não são afetados.
Contágio
A transmissão se dá por contato direto com animais infectados, contato com secreções, vetores móveis (homens, animais domésticos) que tenham estado em contato com animais contaminados e veículos e equipamentos nas mesmas condições. Em casos raros o vírus pode ser transportado por ar. Os animais contaminados podem transmitir a doença durante o período de incubação e manifestação da aftosa. O ar expirado, saliva, fezes, urina, leite e sêmen de animais doentes provocam contaminação até quatro dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas clínicos.
Permanência do vírus
Carne e produtos derivados com pH acima de 6 também conservam o vírus. Bovinos vacinados expostos à doença ou infectados e não abatidos conservam o vírus por 30 meses ou mais (búfalos); nos ovinos o período de conservação é de 9 meses. O período de incubação em animais vivos e não vacinados é de 2 a 14 dias, após os quais começam a aparecer sintomas como vesículas e