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Méritos da Abordagem Utilitarista
O cálculo utilitarista possui méritos e deméritos. Seu maior demérito é que não procura fazer comparações interpessoais, pois se foca no que cada indivíduo considera melhor pra si separadamente e, assim, impossibilita o ranking pela soma.
Apesar dos méritos utilitaristas estarem sujeitos a questionamentos, essa visão tem entendimentos a serem considerados, como:
Deve-se levar em conta os resultados (consequências) das disposições sociais ao julgá-las. Um ato pode ser bom ou ruim, mas isso depende somente de sua consequência. Se for boa, o ato pode ser considerado bom, caso contrário, é considerado ruim.
A necessidade de focar-se no bem-estar das pessoas envolvidas.
Muitas disposições sociais são discutidas sem jamais levar em conta suas consequências, apenas seus atrativos. Portanto a importância dada às consequências e ao bem-estar ganha pontos a seu favor.
Limitações da Perspectiva Utilitarista
Deficiências de uma abordagem utilitarista plena:
Indiferença distributiva: o cálculo não leva em conta as desigualdades existentes na distribuição de felicidade.
Descaso com os direitos, liberdades e outras considerações desvinculadas: esses direitos e liberdades não tem muita importância, é como se fossem secundários, afinal, o mais valorizado é o bem-estar e a consequência causada pelas utilidades.
Adaptação e condicionamento mental: se concentrar apenas em características mentais (como prazer, felicidade, ou desejos) pode ser restritivo. Tem de ser levado em conta que, por exemplo, aqueles que são persistentemente destituídos vão acabar se adaptando a seu modo de vida e aceitar uma felicidade que se encaixe ao que lhes é possível obter. A medida mental do prazer varia muito de uma pessoa a outra, e pode depender da maneira como ela leva sua vida, do seu ambiente, de seu trabalho, de sua renda, enfim.
John Rawls e a Prioridade da Liberdade Formal
A teoria de John Rawls possuía um requisito específico, denominado por ele de

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