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Os românticos costumavam se encontrar ao redor da chama verde de uma “poncheira” para uma “orgia desenfreada”, “a única poesia possível nos tempos de prosaísmo” diria Gautier. Pois a embriaguez fornecia a chave daquele mundo mais além do mundo em que se sofria.
Até mesmo o vocabulário usado pelos românticos refletia a busca por algo além da realidade, só se expressavam por interjeições, e quando escreviam, pontuavam as frases com vários pontos de exclamação.
Mostravam pelo excesso a recusa do universo burguês, da mediocridade e da economia.
Desde 1833 a onda romântica começou a se retirar, alguns importantes escritores se afastaram dos exageros da estética romântica. Outros passaram para o campo inimigo,o próprio Gautier satiriza os ridículos românticos com a obra Les Jeunes-France, de 1833.
Paralelamente, os modelos de identificação evoluíram. A anti-romântica surgia. “as moças queriam viver novamente no presente. Elas comiam, bebiam, fumavam ;levavam a vida com desenvoltura, exibindo modos e trajes masculinos, eram as “garçonnières”.”
Em 1836 o romantismo como moda já era passado, porém sua essência permaneceria. “O ódio ao burguês passava na herança sensível de toda uma geração e explicaria em parte a revolução política de 1848.” A fuga da realidade continuaria sendo um sonho, mas as formas variavam.
Artistas surrealistas, dadaístas, entre outros, viram o romantismo como inspiração.