Fcc (craqueamento catalítico em leito fluidizado)
Excetuando-se a produção primária de alimentos e vestuário, nenhuma indústria orgânica é mais importante para a civilização técnica moderna que a indústria do petróleo.
A refinação dos produtos do petróleo e dos produtos petroquímicos envolve dois ramos principais, as modificações físicas, ou operações de separação, e as modificações químicas, ou conversões. As operações de conversão têm rentabilidade elevada, principalmente devido ao fato que as frações de baixo valor comercial (gasóleos e resíduos) são transformadas em outras de maior valor (GLP, naftas, querosene e diesel).
A princípio, a refinação do petróleo envolvia o simples fracionamento dos constituintes presentes no óleo cru, envolvia a separação por destilação que compreende as operações unitárias de escoamento de fluidos, de transferência de calor e de destilação. O grande estímulo ao emprego das modificações químicas na fabricação dos produtos petrolíferos veio do crescente consumo de gasolina, que superou a oferta proveniente da destilação separativa. Esta situação tornou-se obrigatória a pirolisação dos produtos do petróleo, na qual, no processo conhecimento como craqueamento, as moléculas longas são quebradas em moléculas mais curtas, convenientes para a gasolina.
Neste trabalho o enfoque será no processo de craqueamento catalítico em leito fluidizado (FCC), que tem a vantagem de produzir gasolina de alta qualidade a partir de quase qualquer óleo cru, num equipamento sujeito a controle cuidadoso e operado a pressão baixa, e por isso a um custo comparativamente menor. De acordo com a revisão do Petroleum Refiner, “o craqueamento catalítico foi o maior passo, no desenvolvimento dos processos de refinação.
O Processo de Craqueamento Catalítico Termofor (TCC) foi desenvolvido a partir do processo Houndry, e com o aprimoramento, chegou-se ao Craqueamento Catalítico Fracionado (FCC).
Unidades de FCC processam frações