Fazer- profissional: um aprender multifacetado- revista temporalis
Os assistentes sociais revivem e renovam a cada experiência em seu trabalho cotidiano, o seu saber –fazer, dando um novo estimulo ao seu trabalho através de suas experiências já vividas, atrelando, a atualizações de novos saberes construídos no decorrer da sua trajetória, em espaços, tempos e relações diversas.
Na sua trajetória concreta, lhe é permitido construir uma nova orientação do seu saber, o que faz ele (re)significar suas ações.Nesse processo leva-se em conta sua individualidade e singularidade,podendo subemeter- se a uma constante modificação de acordo com cada nova descoberta.
Na luta pelo seu –fazer profissional, onde o cenário é marcado pelas desigualdades sociais, exploração e desvalor, muitos profissionais trabalham em suas condições objetivas de trabalho,outros omitem as contradições sociais, e outros ainda, estabelecem alianças e vínculos históricos ,o que é socialmente negado.
O aprender no trabalho levou os assistentes sociais a pontecializarem um saber para garantir lógica pela negação das contradições ou sua eliminação. Considerando onze entrevistados, todos articulam de modo especifico, que a situação de sua clientela esta ligada diretamente as condições sociais e econômicas do país.
Independentemente do seu currículo de formação e da atividade que desenvolviam a análise dos discursos mostrou que as diferenças não são reguladas pelo seu grau de formação ou pela atividade exercita, os formados pelo currículo antigo não foram conservadores, se comparados aos formados pelo currículo novo. Uma formação vai se reconfigurando na prática, pelas definições no processo de trabalho.
É nesse contexto que rege cada fazer- profissional, sua formação irá ampliando de acordo com seus aprenderes, sofrendo transformações de acordo com as demandas concretas que apresentam. Desde modo seu fazer – profissional vai se reconfigurando de acordo com sua realidade.
As referências a