Fazenda Imperial de Santa Cruz
Sede da Antiga Fazenda de Santa Cruz, Palácio Real e Imperial. Atual quartel do Batalhão Escola de Engenharia Vilagran Cabrita
A fazenda Imperial de Santa Cruz (ou fazenda de Santa Cruz, fazenda Real de Santa Cruz, ou fazenda dos Jesuítas) foi uma fazenda próspera fundada em pelos padres Jesuítas nos arredores da Cidade do Rio de Janeiro. Sua sede e núcleo principal corresponde hoje ao Bairro carioca de Santa Cruz.
Jesuítas
Após o Descobrimento do Brasil, com a chegada dos colonizadores portugueses à baía da Guanabara, a vasta região da baixada de Santa Cruz e montanhas vizinhas, foi doada a Cristóvão Monteiro, da Capitania de São Vicente, como recompensa aos serviços prestados durante a expedição militar que, em 1567, expulsou definitivamente os franceses da Guanabara.
Ao morrer Cristóvão Monteiro, a sua esposa, dona Marquesa Ferreira, doou aos padres da Companhia de Jesus sua parte das terras.
Estes religiosos, agregaram estas terras a outras sesmarias, constituíram um imenso latifúndio assinalado por uma grande cruz de madeira: a Santa Cruz. Em poucas décadas, a região compreendida entre a barra de Guaratiba, o atual município de Mangaratiba, até Vassouras, no Sul do atual Estado do Rio de Janeiro, integrava a poderosa Fazenda de Santa Cruz, a mais desenvolvida da Capitania do Rio de Janeiro nesta época, contando com milhares de escravos, cabeças de gado, e diversos tipos de cultivos, manejados com técnicas avançadas para a época.
Entre as edificações, hoje com valor histórico, contam-se igrejas e um convento, ambos ricamente decorados. Uma dessas obras remanescentes é a chamada Ponte do Guandu ou Ponte dos Jesuítas. Na verdade uma represa, foi erguida em 1752, com a finalidade de regular o volume das águas das enchentes do rio Guandu. Atualmente, esse monumento permanece com a sua estrutura original quase inalterada.
Outra das admiráveis iniciativas dos dirigentes da Fazenda de Santa Cruz, no plano da cultura,