Fazei isto em memória de mim - A Santa Missa
A Santa Missa
O mandamento de Jesus de repetir os seus gestos e as suas palavras “até que ele volte” não pede somente que se recorde de Jesus e do que ele fez. Visa à celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, da sua Morte, da sua
Ressurreição e de sua intercessão junto ao Pai.¹
A Missa é ao mesmo tempo e inseparavelmente o memorial sacrifical no qual se perpetua o sacrifício da Cruz, e o banquete sagrado da comunhão no corpo e no sangue do
Senhor.² Não é simplesmente uma celebração humana, mas resultado da vontade do próprio Jesus de se encontrar em todos os tempos com os Seus amigos: “Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de sofrer” (Lc 22, 15).
Vamos para a Missa porque nos encontramos com o próprio Jesus, na igreja: casa de Deus e porta do céu! Na Santa Missa se manifestam todas as verdades de fé realizadas por Jesus em nosso favor, isto é, a encarnação e a redenção. Ela é a continuação da encarnação iniciada em Belém, e ao mesmo tempo, a renovação da obra da redenção da cruz do Calvário.
Nela Jesus se torna presente nas aparências do pão e do vinho, quando o sacerdote pronuncia as palavras da consagração. Palavras que o próprio Jesus Cristo deu tanto poder, quando as pronunciou na última Ceia, e mandou os apóstolos fazerem o mesmo.
O terceiro mandamento da lei de Deus obriga que santifiquemos o Dia do Senhor, e o modo principal de o santificarmos é indo a Missa. É nosso compromisso de fé e amor com Deus. Porém, aquele que entende e sabe de fato o “valor” de uma Missa, participa dela não pelo mandamento, mas por amor e certeza de que agrada a Deus.
“Se os homens compreendessem o valor da Santa Missa, para cada Santa Missa seria necessário chamar os guardas, a fim de que mantivessem em ordem as multidões de gente nas igrejas.” São Pio de Pietralcina
¹. Catecismo da Igreja Católica, n. 1341.
². Id. Ib., n. 1382.
Referências:
- Pe. Alberto Gambarini; 2007 –
O milagre