Faz de Conta
31 de março de 2012
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A brincadeira de faz de conta nada mais é do que a imitação do comportamento de outra pessoa ou de algo e recebe outras denominações como: jogo simbólico; jogo imaginativo; jogo de papéis; ou sociodramático. Com essa brincadeira imitamos nossos pais, professoras, animais, enfim, tudo o que já foi internalizado. Somos incentivados a isso desde pequenos, quer seja na escola ou na família, pois ganhamos brinquedos como panelinhas, fogão, ferro de passar, carrinhos etc., e, com esses objetos, as crianças representam cenas ou episódios que fazem parte do seu cotidiano.
Estudar as brincadeiras de faz de conta é muito complexo, porque não é um campo com consensos. A psicologia, por exemplo, adverte que o faz de conta pode ajudar as crianças nos conflitos e a resolver seus medos, tensões e inseguranças, que, no futuro, não farão parte do dia a dia. Vigotski, em seus estudos sobre o desenvolvimento infantil, enfatiza que as brincadeiras infantis não podem ser vistas somente como uma atividade que dá prazer às crianças, porque muitas vezes podem causar desprazer.
Já a sociologia tem outra maneira de ver o faz de conta. Ela vê como algo que faz parte da vida das pessoas em sua rotina, assim como uma prática social e, portanto, um bem cultural.
Toda criança brinca de faz de conta, pois faz parte da nossa sociedade e ela tem de brincar porque este tipo de brincadeira ajuda em alguns aspectos do desenvolvimento infantil, tais como a criatividade, o afeto, a interação entre as crianças e entre elas e os adultos.
Embora no faz de conta exista a fantasia e a imaginação, ela só se torna presente por que existem elementos da realidade circundante, que é decisiva para o surgimento da brincadeira. Por exemplo: a criança assiste a um filme do Batmam, e quer usar a fantasia dele. Mas vocês devem estar se perguntando: o Batmam é uma obra de ficção? A história sim, porém, o filme