Fauvismo
Disciplina: História da Arte II
Professor: Marcelo Rocha
Alunas:
Elizabeth Morcerf
Maria Lucia de Britto Graça
Neide S. Wanderley
Selene Francesca Irmes
Turma B
Turno Manhã
Universidade Estácio de Sá
Curso Superior de Formação Profissional em Decoração e Design
Contexto Histórico
No princípio do século XX, a arte tornou-se agressivamente compulsiva, e um estilo se sobrepunha ao outro com extrema rapidez. Porém, um tema permanecia constante: a arte se concentrava menos na realidade visual externa e mais na visão interna. Em toda a evolução da arte ocidental, o século XX produziu a ruptura mais radical com o passado. A arte do século XX não apenas decretou que qualquer tema era adequado, mas também libertou a forma (cubismo) das regras tradicionais e livrou as cores (fauvismo) da obrigação de representar com exatidão os objetos. Os artistas modernos desafiavam violentamente convenções, seguindo o conselho de Gauguin, para “quebrar todas as janelas velhas, ainda que cortemos os dedos nos vidros”.
No coração dessa filosofia de rejeição ao passado, chamada de Modernismo, havia a busca incessante de uma liberdade radical de expressão. A arte se afastava gradualmente de qualquer pretensão de retratar a natureza, seguindo na direção da pura abstração em que dominam a forma, as linhas e as cores.
Nas três décadas que precedem à Primeira Guerra Mundial, Paris converte-se num centro cultural de incrível força criadora na arquitetura, nas artes decorativas, no teatro e na música. O novo século parece trazer um vento de otimismo e confiança no futuro. As conquistas coloniais oferecem grande abundância de matérias primas a baixo preço, e a grande indústria produz no limite da sua capacidade com enormes margens de lucro.
Paris enche-se de cafés-concerto, teatros, cabarés e salões de baile. Entre 1901 e 1906, houve várias exposições abrangentes que, pela primeira vez, tornavam bastante visíveis as obras de Van Gogh, Gauguin e