FAUNA PANTANAL
Dependendo do período (cheias ou secas), as paisagens podem se alterar. Há um período que as águas sobem e não é possível a visualização de diversas espécies, pois eles se refugiam em locais como as cordilheiras. Por outro lado, no período de seca, grande parte das espécies animais conseguem ser observadas, principalmente ao redor de locais com água, como lagoas, nos quais buscam conseguir alimento.
Porém, problemas como desmatamento, queimadas em épocas de seca e introdução de animais exóticos, interferem diretamente no desenvolvimento e existência da fauna tão rica deste bioma. Já foram criados diversos projetos de consciêntização para informar à população sobre os perigos que as queimadas representam. Apesar de o quadro ter apresentado melhora, algumas partes da região continuam encobertas por fumaça nos períodos de seca, representando um grande risco para as espécies.
O crescente aumento das áreas de pasto para gado, contribui drásticamente para a redução do habitat de animais silvestres, que muitas vezes dependem desses locais para se protegerem em períodos de cheias. Criar uma consciência de que manter a vegetação nativa, manter as árvores que alí existem (ou existiam) é essêncial para a continuidade da fauna neste local é algo que deve ser tratado como urgência. Pois devido à remoção dessa vegetação, diversas espécies como a arara-azul, correm o risco de não conseguirem mais se reproduzir, já que utilizam destas áreas.
Vários animais frequentes na planície pantaneira estão na lista oficial dos animais ameaçados de extinção. Entre eles cervo-do-pantanal, lobo-guará, arara-azul, ariranha e a onça-pintada. Em outras regiões do Brasil esses animais foram praticamente extintos, mas no Pantanal são vistos com frequência. Só em Mato