FATORES SOCIAIS EDUCAÇÃO FORMAL
O processo de “educação” e evangelização dos índios pelos jesuítas mostrava-se muito difícil, pois eles aprendiam e desaprendiam os ensinamentos com muita facilidade o que complicava o desenvolver da colonização e a exploração das novas terras e da mão-de obra dos nativos.
Durante os primeiros tempos, a transmissão da escrita (e também da leitura) se dava através de escolas, entretanto, nem todos tinham acesso, somente membros do clero e pessoas da nobreza, ou ligadas a ela. A escrita surge como uma ferramenta capaz de demarcar os eventos ocorridos ao longo do tempo, tornando os fatos menos susceptíveis ao esquecimento e/ou a deturpações dos mesmos, devido ao fato de não estarem registrados, e também como uma forma mais efi caz de transmissão de conhecimento aos descendentes
No decorrer de todo o período de colonização, principalmente após a vinda da família Real para o Brasil, o que se pode observar é uma grande preocupação em se desenvolver um modelo de ensino superior no Brasil, caracterizado pelo favorecimento a uma pequena parcela da população, atendendo apenas a elite (“os filhos da aristocracia”). Nesse contexto passa a ser considerada mais uma mercadoria do que um direito de todos, concentrando-se muitas vezes nas mãos das classes dominantes e servindo como meio de exploração e dominação ao invés de promover a equidade social. O que podemos observar na contemporaniedade ainda, a função de educar os indivíduos e formar cidadãos passa a ser prioridade das escolas, as quais se encarregam da transmissão do conhecimento e por assim também funcionando como uma moeda de troca muitas vezes.
Durante muito tempo se pensou que a educação formal, ou escolarização, seria um instrumento fundamental para o desenvolvimento social, cultural e econômico de um país. Esta visão otimista do papel da educação coincidiu com os anos de grande expansão e modernização da sociedade brasileira, ir à escola e obter as