FATORES NATURAIS NA EVOLUÇÃO DAS PAISAGENS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO UMA ABORDAGEM GERAL
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7 páginas
UNIVERSIDADE ANÔNIMACENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DICENTE: ANÔNIMO
DOCENTE: ANÔNIMO
FATORES NATURAIS NA EVOLUÇÃO DAS PAISAGENS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: UMA ABORDAGEM GERAL
Para se descrever os processos naturais de formação das paisagens no semiárido brasileiro, é fundamental que se compreenda dois pontos centrais: o que é paisagem e qual é a área representativa do semiárido brasileiro.
Dentre as diversas definições de paisagem, pode-se destacar a de Bertrand (1969), que afirma que a paisagem é o resultado da interação dialética entre três principais subconjuntos: potencial ecológico, exploração biológica e a utilização antrópica. De acordo com Bertrand, as combinações dinâmicas e instáveis dos componentes naturais e socioeconômicos relacionam-se, fazendo da paisagem uma unidade indissociável e em constante evolução.
Quando trata de paisagens, Ab’sáber (1975) sempre destaca a importância de entendê-las como heranças de processos fisiográficos e biológicos que possuem marcas nitidamente justificadas pelas variações climáticas do Quaternário.
Conforme Andrade (1977), o Nordeste brasileiro é a macrorregião que apresenta a maior diversidade de quadros naturais, sendo a mais dividida do ponto de vista político-administrativo. Ou seja, dentre os diversos domínios de paisagens ou de condições morfoclimáticas do país, praticamente todos eles ocorrem no Nordeste.
A região Nordeste abrange uma área de 1.561.177,8 Km², que corresponde a 18,26% do território brasileiro (EMBRAPA, 1993). Já o semiárido brasileiro envolve uma área de 853.383,59 km², equivalente a 48,10% da região Nordeste e a 10,02% do espaço brasileiro (BNB, 2005), abrigando a parte central da região Nordeste e uma pequena parcela setentrional da região Sudeste.
Cada ciência natural apresenta técnicas e metodologias de análise bastante específicas que lhes permite levantar