Fatores evolutivos
Nas décadas de 1930 e 1940, os conhecimentos acerca da Genética foram unidos às idéias evolucionistas de Darwin numa síntese que teve como resultado uma teoria mais abrangente e mais embasada e, por isso, mais aceita para explicar as leis que regem o processo evolutivo de seres vivos. Essa teoria ficou conhecida como teoria moderna da evolução, ou teoria sintética ou, ainda, Neodarwinismo.
Basicamente, essa teoria faz referência a duas principais conclusões: 1) a evolução pode ser elucidada pelas mutações pela recombinação gênica, norteada pelo processo de seleção natural; 2) os fenômenos evolutivos fundamentam-se nos mecanismos genéticos.
Tal teoria leva em consideração três principais fatores evolutivos, que são a mutação gênica, recombinação gênica e a seleção natural. 1. Mutação Gênica
São alterações do código de bases nitrogenadas do DNA que originam novas versões – alelos – de um gene.
Como ocorrem as mutações gênicas?
Elas podem ocorre espontaneamente, em decorrência da própria dinâmica das moléculas orgânicas que constituem o DNA, ou podem ser induzidas por agentes externos, como radiações ionizantes ou certas substâncias.
Mutações induzidas e agentes mutagênicos:
As mutações podem ser induzidas por agentes físicos e químicos, chamados genericamente de agentes mutagênicos. Por exemplo, radiações ionizantes (que causam a formação de íons dentro das células), como raios-X, raios gama e radiação ultravioleta, aumentam as taxas de mutação dos genes de qualquer tipo de ser vivo.
2. Recombinação Gênica
Refere-se à mistura de genes provenientes de indivíduos diferentes que ocorre na reprodução sexuada. Nesse tipo de reprodução, os genes provenientes de cada um dos pais recombinam-_se antes de serem transmitidos à descendência.
Nos organismos eucariontes, a recombinação gênica ocorre por meio de dois processos que acontecem durante a meiose: a segregação independente dos cromossomos e a permutação, ou crossing-over.