Fatores de virulencia e patogenicidade viral
Brucella spp
•PATOGENICIDADE
A bactéria é introduzida no interior de macrófagos. Tem um período de incubação de 10 a 21 dias. Vão para os gânglios regionais linfáticos, podendo então migrar para o sangue, onde atua o LPS, e do sangue atinge órgãos como o fígado, baço, osso, testículo, endocárdio, com formação de granulomas ou abcessos (mais frequente com B. melitensis e B. suis. O hospedeiro desencadeia uma resposta imunológica celular, mais efetiva, e uma imunidade celular, que embora não seja protetora, é essencial para o diagnóstico sorológico.
•FATORES DE VIRULENCIA
Fator de virulência - permite o parasitismo celular de leucócitos polimorfos nucleares e macrófagos;
Antigenes A e M - existem na cadeia polissacarídea O do LPS. O antígeno A predomina nas espécies B. abortus e B. suis. O antígeno M predomina na espécie B. melitensis. A B. canis apresenta outros antigenes.
As espécies mais virulentas para o Homem são B. melitensis (mais comum) e a B. abortus.
•CARACTERISTICAS DO MICROORGANISMO
A incidência da doença é universal, embora haja países sem brucelose, como sendo os países do Norte da Europa e do Japão. Em Portugal, a brucelose tem elevada incidência nos distritos do interior (Bragança. Guarda Vila-Real, Castelo Branco). As principais fontes de infecção são: lacticínios não pasteurizados, viagens para o estrangeiro e o manuseamento de tecidos ou órgãos de animais infectados. Os principais grupos de risco são: trabalhos em matadouros, talhos e fábricas de enchidos, trabalhos em queijarias, criadores de gado (pastores, por exemplo), trabalhos em esgotos e trabalhos em laboratórios com risco. Os principais animais envolvidos são bovinos, caprinos,ovinos e suínos, não se conhecendo espécie resistente à Brucella sp.
GONORRÉIA
Neisseria gonorrhoeae
•PATOGENICIDADE
A Neisseria gonorrhoeae invade células epiteliais não ciliadas, multiplica-se em vacúolos intracelulares. A LOS desencadeia a produção de TNF-α, levando à destruição