FAtor reumatoide
O Fator Reumatóide são anticorpos que podem ser do tipo IgA, IgG ou IgM e que reconhecem epítopos presentes na fração cristalizável (Fc) das moléculas de IgG naturais circulantes.
Além da Artrite Reumatóide a produção de Fator Reumatóide ocorre comumente em outras doenças ou distúrbios em que existe estimulação antigênica crônica, como endocardite bacteriana, sífilis, tuberculose, calazar, infecções virais, abuso de drogas endovenosas e cirrose. Indivíduos normais podem produzir FR, especialmente com o envelhecimento.
O FR está presente em cerca de 50-90% dos casos de AR clássicos, poucos meses após o início da doença, e desse percentual, 17% em média, apresentam-se negativos nas fases mais precoces da doença. Durante a fase ativa, são encontradas concentrações mais elevadas, podem decair à medida que o paciente evolui para a remissão clínica, mantendo-se positivas em níveis e estáveis e tornando a se elevar nos períodos de reativação da doença.
O FR está aumentado também nos quadros de síndrome de Sjögren, nos pacientes com doença mista do tecido conjuntivo (DMTC), em 15 a 35% dos casos de lúpus eritematoso sistêmico (LES), em 20 a 30% dos casos de esclerodermia, em outros casos de colagenoses e em outras patologias, como nefropatia e crioglobulinemia.
Sabe-se hoje que o FR não é produzido apenas sob condições patológicas, e uma pequena parcela da população normal, especialmente os idosos, pode apresentar positividade para FR. Esses percentuais de incidência, tanto nas patologias como nos pacientes normais, assim como a ocorrência de falsos positivos, variam de acordo com a sensibilidade e a especificidade do método utilizado.
Material amostra: Soro sanguíneo
Método de leitura: Aglutinação
Valor de referencia: 20 UI/ml
Objetivo: Quantificar proteína reumatoide AR ≥ 1/80
Método
Pegamos uma placa de fundo negro e pipetamos 20 μL de soro no primeiro pocinho. Nos outros cinco pocinhos pipetamos 20 μL de salina, em seguida adicionamos com o