Fato Social

Professor: Francisco Thiago Silva
Disciplina: Sociologia da Educação
Curso: História – 2° Semestre
Acadêmico: Rodrigo Adolfo de Couto e Silva
Atividade: Texto argumentativo

“É possível a construção de uma sociedade emancipada por meio das contribuições de Marx no campo educacional?”

Primeiramente, se faz necessário entendermos o sentido de emancipação de uma sociedade na perspectiva de Marx, que se dá na práxis libertadora, ou seja, o fim que tem educação na vida social, política e profissional do sujeito ativo dessa sociedade. Esse fim é a produção de sua existência, de seu processo histórico, que o cidadão usa no seu meio social, para combater as alienações impostas pelo capitalismo, visto que é uma equação diretamente proporcional, pois quanto mais educação, mais liberdade social. No tocante à possibilidade da construção dessa sociedade de caráter emancipado, a resposta é sim, resaltando que os estudos de Karl Marx na área de educação são enquadrados em relação ao seu desenvolvimento concomitante ao processo histórico das sociedades, logo a concepção de Marx sobre educação tem por base o materialismo histórico.

Em um pensamento sobre a educação brasileira, as propostas do marxismo abrangem a educação gratuita e pública para todas as crianças, porém a composição dessa educação passa longe do modelo apresentado pelo autor, o que nos faz refletir e questionar a atual situação da educação nacional e seu modelo de gestão, projetando se o panorama não seria outro se a perspectiva marxista sobre educação fosse implementada no país.

Esse modelo de educação que é composto por três campos: o intelectual, o corporal e o tecnológico, não estanques e sim correlatos, de caráter politécnico, no viés do trabalho, que para Marx, é um princípio educativo, traria resultados satisfatórios? Faria a diferença no sistema educacional e econômico?

Diante do exposto, fica a interrogação se essa tríade seria uma contribuição positiva para uma sociedade que tem