Fases do desenvolvimento da sexualidade infantil
Freud ao estudar o desenvolvimento sexual infantil, mostrou grande interesse nos genitais e em sua atividade. Dividiu o desenvolvimento infantil em fases, que são elas: Fase oral: na qual a atividade sexual está ligada diretamente à nutrição. Ocorre do nascimento até aproximadamente um ano e meio. Ao nascer, a criança reconhece a boca como o órgão mais sensorial, é através dela que o bebê começará a reconhecer o mundo. O seu primeiro objeto de ligação afetiva é o seio por onde ele será alimentado durante seus primeiros meses de vida. A zona de erotização é a boca. Fase anal: ocorre por volta do segundo ano de vida. É a etapa de maturação do controle muscular da criança, aqui ela começa a desenvolver sua organização psicomotora. Ou seja, falar, andar e o controle esfincteriano. A zona de erotização é o ânus. Sua ligação afetiva se dá com o produto, com o valor simbólico das fezes, promovendo mecanismos psicológicos ligados à projeção e ao controle. Fase fálica: ocorre por volta dos três anos aos cinco anos. É quando se dá a descoberta e preocupação na diferença entre meninos e meninas. Aqui a zona de erotização são os genitais. Esta fase promoverá as organizações psicológicas de masculino e feminino e organizam-se, também, os modelos relacionais entre homens e mulheres. É a fase que ocorre o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração (Freud, 1923).
Período de latência: ocorre do 5 anos aos 11 anos, este período tem por característica principal um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares. Fase genital: na qual a zona sexual principal do homem é o pênis (falo), e na mulher duas zonas sexuais principais, a vagina e o clitóris. A mulher atinge sua maturidade quando direciona sua genitalidade exclusivamente para a vagina. Neste período, o indivíduo atinge o pleno desenvolvimento do adulto